
Bahia
Médico baiano acusado de integrar quadrilha do Mounjaro já havia sido punido pelo Cremeb
Gabriel Almeida, apontado como líder do grupo investigado pela PF, infringiu quatro artigos do Código de Ética Médica antes de ser alvo da operação desta quinta (27)

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O médico baiano Gabriel Almeida, alvo de uma operação da Polícia Federal e acusado de fazer parte de uma quadrilha que fabrica ilegalmente o medicamento para emagrecimento Mounjaro, já havia sido punido, em junho deste ano, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) por ter infringido quatro artigos do Código de Ética de Medicina.
Segundo a decisão, as infrações se enquadram nos seguintes artigos do Código de Ética Médica:
- Artigo 11: Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.
- Artigo 21: Deixar de colaborar com as autoridades sanitárias ou infringir a legislação pertinente.
- Artigo 80: Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade.
-
Artigo 87: Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente.
Na operação desta quinta-feira (27) foi identificado que o grupo mantinha estrutura de fabricação em condições incompatíveis com padrões sanitários, além de distribuição do produto de forma irregular. Gabriel é apontado como o principal nome da quadrilha.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.

