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Segunda-feira, 01 de dezembro de 2025

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Ilha de médico baiano era usada como base de treinamentos em esquema de medicamentos para emagrecer

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Ilha de médico baiano era usada como base de treinamentos em esquema de medicamentos para emagrecer

Ilha de luxo na Bahia era usada como base de treinamentos

Ilha de médico baiano era usada como base de treinamentos em esquema de medicamentos para emagrecer

Foto: Reprodução/TV Globo

Por: Metro1 no dia 01 de dezembro de 2025 às 06:42

Atualizado: no dia 01 de dezembro de 2025 às 06:56

Uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, mostrou que uma ilha a 40 minutos de barco de Salvador era usada para a realização de cursos e treinamentos a médicos. A Ilha de Carapituba era um dos itens de luxo do médico baiano Gabriel Almeida, alvo de uma operação da Polícia Federal para combater a fabricação e comercialização clandestina de uma substância usada em canetas emagrecedoras - o Mounjaro (tirzepatida).

A ilha, segundo a PF, comprada por Gabriel em regime de consórcio com outras pessoas, sediava cursos sobre o Protocolo de Emagrecimento. "A Ilha funcionava não apenas como um centro de estudos, mas também a apresentação dos produtos para que fossem vendidos para clínicas e laboratórios", diz o delegado da Polícia Federal, Fabrízio Galli.

A operação que teve Gabriel Almeida como alvo principal cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em casas, clínicas e laboratórios ligados a ele e a outros médicos. A sede do Laboratório Unikka Pharma, na Zona Sul de São Paulo, também foi alvo de buscas. Segundo a PF, as ampolas apreendidas eram produzidas e manipuladas lá. Ainda de acordo com a Polícia Federal, Gabriel e os outros médicos eram sócios ocultos do laboratório.

Foram apreendidos - também em larga escala e condições irregulares - anabolizantes, implantes hormonais e outros produtos manipulados.

Entenda o caso

A operação da última semana combatia a fabricação e comercialização da tirzepatida, substância do Mounjaro, uma das chamadas canetas emagrecedoras. Apenas um laboratório tem autorização da Anvisa para produzir e comercializar em larga escala a substância no Brasil, porém também é permitidas manipulação individual para que doses específicas sejam prescritas. Mas, segundo a PF, esse não era o caso do esquema envolvendo o médico baiano. A perita Diana Neves indicou um estoque com quantidade superior e sem características de uma produção de manipulados.