
Bahia
Grupo responsável por sonegação no setor de combustíveis é desarticulado na Bahia
Os envolvidos teriam participado da sonegação de aproximadamente R$ 4 milhões em ICMS

Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil
Um grupo suspeito de cometer crimes contra a ordem tributária, com indícios de sonegação fiscal organizada e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, foi alvo da Polícia Civil na segunda fase da Operação Primus. Os mandados estão sendo cumpridos nesta quarta-feira (17) nos municípios de Feira de Santana e Conceição do Jacuípe.
Segundo o Ministério Público, a investigação identificou um empresário do setor de combustíveis já denunciado por crimes contra a ordem econômica. Uma contadora que atuou na escrituração de algumas empresas também foi alvo de buscas. Esta fase apura a participação de quatro pessoas apontadas como possíveis testas de ferro, usadas para esconder o verdadeiro controle de cerca de 14 empresas ligadas ao esquema.
De acordo com as investigações, essas pessoas teriam participado da sonegação de aproximadamente R$ 4 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O empresário foi denunciado à Justiça, em novembro, por organização criminosa, lavagem de dinheiro, adulteração e comercialização irregular de combustíveis. O grupo utilizava manobras como o uso fictício de sócios e administradores para sonegar impostos.
A Polícia Civil informou que a análise de dados fiscais, contábeis e financeiros revelou novas irregularidades, reforçando os prejuízos aos cofres públicos. As buscas têm o objetivo de apreender documentos, mídias eletrônicas e materiais ligados a movimentações financeiras, patrimônio oculto e possível lavagem de dinheiro.
A primeira fase da Operação Primus desarticulou uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e comercialização irregular de combustíveis, com atuação em dezenas de municípios da Bahia e ramificações nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
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