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Jequié: família é espancada por seguranças em festa no dia de Natal

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Jequié: família é espancada por seguranças em festa no dia de Natal

Era para ser mais uma festa animada de final de ano, mas o evento Jequié Sunset, que aconteceu no último domingo (25), na cidade de Jequié, acabou em agressão e pancadaria.

Jequié: família é espancada por seguranças em festa no dia de Natal

Foto: Maria Carolina Sampaio/ Arquivo pessoal

Por: Matheus Morais no dia 27 de dezembro de 2016 às 12:44

Era para ser mais uma festa animada de final de ano, mas o evento Jequié Sunset, que aconteceu no último domingo (25), na cidade de Jequié, acabou em agressão e pancadaria. Tudo porque, segundo a psicóloga Maria Carolina Sampaio, ela e sua família foram agredidas por 10 seguranças que trabalhavam no local. 

“Eu estava na festa com meu marido, meu cunhado e minha irmã, estávamos, até então, nos divertindo, e os seguranças estavam fazendo tipo uma cordinha para tirar as pessoas da festa, rapidamente. Chegaram até mim, me forçando a sair da festa. Eu pedi para esperarem um pouco, porque meu marido estava longe, eu fui chamando as pessoas. Enquanto isso, eles começaram a empurrar a gente. Meu cunhado chegou e ficou conversando com um dos seguranças, esse era o mais estressado, empurrou meu cunhado no chão e começou a machucar. Minha irmã viu a cena e pediu para eles pararem, eles começaram a xingar eu e minha irmã: anda, suas vagabundas”, contou ao Metro1, na manhã desta terça-feira (27). 

Carolina disse ainda que foi machucada, mas sem grande gravidade. Já a irmã, Maria Clara Sampaio, está bastante debilitada. “Eles agrediram minhã irmã, a boca de minha irmã está desfigurada, ela está cheia de hematoma. Depois, meu marido veio de longe, viu tudo. Tinha um segurança que era tipo o cabeça, meu marido empurrou ele e todos começaram a gritar ‘bateram na PM’. Vieram muitos homens chutar meu marido, chutaram a cabeça, o corpo… Por sorte, um conhecido pediu para eles pararem. Eles bateram muito na gente e diziam ‘a gente vai bater mais em vocês, com marginal tem que agir desta forma. É um inferno que a gente está passando”, relatou, emocionada.

A psicóloga afirmou que fez o exame de corpo e delito na manhã desta terça-feira. O Metro1 tentou entrar em contato com a organização do evento, mas não conseguiu retorno.