
Bahia
"Retrato da música baiana", diz presidente do Olodum sobre documentário "Axé"
O presidente do Olodum, João Jorge, falou da importância do documentário "Axé, O Canto do Povo de Um Lugar", dirigido por Chico Kertész. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/ Metropress
O presidente do Olodum, João Jorge, falou da importância do documentário "Axé, O Canto do Povo de Um Lugar", dirigido por Chico Kertész. Em entrevista à Rádio Metrópole, na tarde desta terça-feira (14), disse que o filme é o retrato fiel de três décadas do ritmo musical. "É o retrato da música baiana, queremos levar o filme para fora, para promover debates, vamos conversar com Chico. Vamos fazer uma turnê dos 30 anos do Olodum na Europa, na Asia, nos continentes", ressaltou.
O filme, há cinco semanas em cartaz na Bahia, está concorrendo às categorias de Melhor Documentário Internacional e Melhor Diretor Internacional no "Festival World of Cinema", de Londres. No próximo dia 19 de fevereiro, o documentário vai ser exibido na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, com ingressos a R$ 1 real (inteira) e R$ 0,50 (meia). Também, o documentário vai ser exibido em sessão única, em 09 de abril, no Symphony Space, na Broadway, em Nova York.
Ainda na entrevista, João Jorge contou a história do Olodum. "Nós éramos um grupo muito desprezado. Foi a sua campanha (campnha de Mário Kertész a prefeito de Salvador, em 1985) e a viagem ao Benin que mudou a visão do Olodum. Waly Salomão (poeta, compositor e produtor cultural) disse antes de Carnaval que o Olodum era muito intelectualizado. No Carnaval, Waly pediu um turbante, botou na cabeça e nunca mais tirou na festa. Primeiro veio a música "Faraó", em 1986. Nós temos aqui na Bahia compositores melhores que em New Orleans", opinou.
Jorge também lembrou a vinda de Michael Jackson à Bahia, para gravar um videoclipe com o Olodum. "Em 1990, fomos nos Estados Unidos fazer um show com Paul Simon. Convidamos Michael Jackson para vim para a Bahia, ele veio, ficou hospedado no Hotel da Bahia, o vídeo dele com o Olodum foi visto, depois que ele morreu, por mais de 1 bilhão de pessoas. Na época, ele vestiu oito camisas do Olodum", disse.
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