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Auditores fiscais do trabalho na Bahia entram em greve por tempo indeterminado

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Auditores fiscais do trabalho na Bahia entram em greve por tempo indeterminado

Os auditores fiscais do trabalho na Bahia paralisam as atividades por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (17). A decisão foi tomada em uma assembleia nacional da categoria, que protesta contra a falta de avanços nas negociações da campanha salarial dos servidores públicos federais com o governo federal [Leia mais...]

Auditores fiscais do trabalho na Bahia entram em greve por tempo indeterminado

Foto: Reprodução / Sinait

Por: Stephanie Suerdieck no dia 17 de agosto de 2015 às 14:05

Os auditores fiscais do trabalho na Bahia paralisam as atividades por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (17). A decisão foi tomada em uma assembleia nacional da categoria, que protesta contra a falta de avanços nas negociações da campanha salarial dos servidores públicos federais com o governo federal. Outra reivindicação é o sucateamento das unidades do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na Bahia.

Em Salvador, os auditores vão permanecer mobilizados na sede da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/BA), na Avenida Sete de Setembro e ficam suspensos os serviços de fiscalização nas empresas, como condições de segurança em obras, orientação e mediação trabalhista, homologações, operações de combate ao trabalho infantil e escravo, além de suspensão do levantamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A orientação do Comando Nacional de Mobilização é que só serão atendidos os casos em que houver graves riscos ao trabalhador. Os auditores fiscais do trabalho, assim como todas as categorias do serviço público federal do país, rejeitam a proposta de reajuste salarial de 21,3%, dividido em quatro parcelas, até 2019, oferecido pelo governo federal.

A categoria também denuncia a situação de sucateamento da sede do MTE na Bahia, que vem comprometendo o trabalho dos servidores do órgão e o atendimento ao público. Os dois únicos elevadores do imóvel estão interditados desde março deste ano, após passar por constantes panes, e não há previsão para que a situação seja resolvida. Outro problema é o desconforto térmico da sede da SRTE/BA. Em novembro de 2014, a central de ar-condicionado entrou em colapso e diversos setores estão sem climatização suficiente.