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Kátia Vargas pode ser presa caso julgamento seja adiado novamente: "Medida protelatória"

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Kátia Vargas pode ser presa caso julgamento seja adiado novamente: "Medida protelatória"

A médica Kátia Vargas, de 49 anos — acusada de provocar o acidente que matou os irmãos Emanuel e Emanuelle Dias — pode ter a prisão preventiva decretada, caso seu julgamento seja adiado mais uma vez. A audiência estava marcada para o dia 7 de novembro, no entanto, foi remarcada para 5 de dezembro após um pedido do advogado de Katia, José Luís Mendes Oliveira Lima. [Leia mais...]

Kátia Vargas pode ser presa caso julgamento seja adiado novamente: "Medida protelatória"

Foto: Reprodução

Por: Gabriel Nascimento no dia 04 de outubro de 2017 às 10:29

Atualizado: no dia 04 de outubro de 2017 às 11:33

A médica Kátia Vargas, de 49 anos — acusada de provocar o acidente que matou os irmãos Emanuel e Emanuelle Dias — pode ter a prisão preventiva decretada, caso seu julgamento seja adiado mais uma vez. A audiência estava marcada para o dia 7 de novembro, no entanto, foi remarcada para 5 de dezembro após um pedido do advogado de Katia, José Luís Mendes Oliveira Lima.

De acordo com o promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Davi Gallo, a defesa pode ter utilizado o recurso estrategicamente. "O julgamento já havia sido marcado há mais de três meses. O advogado dela [de Katia] já tinha consciência do julgamento marcado nessa data e mesmo assim assumiu um compromisso nos Estados Unidos. Ou seja, para nós, chegamos a conclusão que é uma ʹmedida protelatóriaʹ", afirmou ao Metro1, nesta quarta-feira (4).

Ainda segundo Gallo, a lei permite a prisão se ficar comprovado que a defesa usou de má-fé. "A lei autoriza. Como é a primeira vez que isso aconteceu, ele [o advogado de Katia] juntou a documentação, vamos aguardar o próximo julgamento", acrescentou. O novo julgamento está previsto para o dia 5 de dezembro.

O promotor ressaltou também que o adiamento gera custos. "Cria despesas porque já estava tudo preparado para acontecer. Vai acontecer uma mudança de logística porque acarreta gastos para o Estado, sem falar no gasto emocional para os familiares das vítimas e da sociedade. Se nós verificarmos, iremos, se for o caso, pedir a juíza que decrete a prisão preventiva dela. Vamos aguardar para ver o que vai acontecer", acrescentou.