Bahia
PF deflagra operação para combater fabricação clandestina de suplementos alimentares
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (9) a Operação Hedonikos, para combater crimes praticados por um empresário de Feira de Santana, que não teve a identidade divulgada. Agentes da Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado (Divisa) também participaram da ação. [Leia mais...]
Foto: Divulgação/ PF
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (9) a Operação Hedonikos, para combater crimes praticados por um empresário de Feira de Santana, que não teve a identidade divulgada. Agentes da Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado (Divisa) também participaram da ação.
De acordo com a PF, o suspeito atuava na fabricação clandestina dos suplementos, que eram distribuídos para todo o Nordeste. A investigação da polícia federal teve início há quase de três meses, para apurar, a princípio, apurar fraudes cometidas por esse empresário contra a Caixa Econômica Federal. Ele era suspeito de abrir contas bancárias e obter de empréstimos fraudulentos utilizando documentos falsos. A dívida com a caixa ultrapassa os R$ 6, 5 milhões.
Ao todo, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Feira e também em Salvador, um de prisão preventiva, três mandados de condução coercitiva, além de seis mandados de sequestros de bens e bloqueio de valores em contas bancárias. Todos os pedidos foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Feira de Santana.
O empresário obteve a alteração do seu nome em virtude de decisão judicial de reconhecimento de paternidade, passando a utilizar seu nome antigo para o cometer fraudes como a abertura de contas bancárias em instituições financeiras, constituição de empresass, tendo como consequência a inadimplência perante os bancos e não pagamento de tributos, já que utilizava nome, CPF e RG já inativos.
Outras pessoas eram utilizadas como "laranjas" e atuavam não só na fabricação como na comercialização clandestina de suplementos alimentares, que eram produzidos sem autorização da vigilância sanitária e distribuídos através de sua rede de lojas em Feira de Santana, Salvador e outros estados nordestinos.
Os investigados, que não tiveram nomes divulgados, vão responder pelos crimes de estelionato, fabricação clandestina de produtos equiparados a medicamentos, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa.
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