Trabalhadores encontrados em situação de escravidão se negam a deixar fazendas
Os trabalhadores encontrados em condições de trabalho análogas à escravidão na Bahia se recusam a deixar as três fazendas ligadas a seita religiosa que "garante proteção contra o final do mundo", segundo informou o Ministério do Trabalho. [Leia mais...]
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Por Tayane Rodrigues no dia 16 de Março de 2018 ⋅ 16:01
Os trabalhadores encontrados em condições análogas à escravidão na Bahia se recusam a deixar as três fazendas ligadas à seita religiosa que "garante proteção contra o final do mundo", segundo informou o Ministério do Trabalho. De acordo com órgão, cerca de 22 pessoas foram encontradas em condições irregulares detectadas pela fiscalização.
O coodernador da ação, Marcelo Campos, informou que os profissionais se negaram a abandonar os locais porque estão convencidos pelos líderes religiosos de que devem permanecer. "Elas se negaram a sair porque ali é uma comunidade religiosa, que garante proteção contra o final do mundo", declarou.
A operação "Canaã – A Colheita Final" investiga desde 2011 a "Comunidade Evangélica Jesus, a Verdade que Marca". A maioria dos trabalhadores encontrados é de São Paulo, onde a seita religiosa recruta pessoas, para então distribuir em locais de atuação.