
Bahia
Um ano após morte do artista plástico Nadinho, familiares cobram justiça
Três policiais militares envolvidos na ação já foram indiciados e denunciados por homicídio doloso

Foto: Reprodução / Facebook
Familiares e amigos do artista plástico Manoel Arnaldo dos Santos, conhecido como Nadinho, que foi morto dentro de casa durante uma ação policial em Candeias, na região metropolitana de Salvador, fizeram um ato, ontem (21), para marcar um ano do caso.
Três policiais militares envolvidos na ação já foram indiciados e denunciados por homicídio doloso, que é quando há intenção de matar. Desde a data do crime, os agentes foram afastados das atividades nas ruas e prestam serviços administrativos na corporação.
A família cobrou justiça em relação ao caso. "É um ano lutando e sofrendo a cada nova audiência, a cada nova exposição, a cada pedido de justiça. A justiça precisa ser feita. A gente está aqui para homenagear e, ao mesmo tempo, para pedir justiça, que ela seja feita. A gente precisa enterrar painho, a gente ainda não enterrou. A gente está como se o corpo de painho ainda estivesse dentro de casa, porque a gente tem que lutar. A gente não teve direito ainda de chorar o luto, de viver o luto da gente", disse Marise Marinho, filha do artista, ao G1.
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