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Audiência discute qualidade da água da Fonte da Bica em Itaparica

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Audiência discute qualidade da água da Fonte da Bica em Itaparica

Fonte foi construída em 1842 e oficializada como Estância Hidromineral em 1937

Audiência discute qualidade da água da Fonte da Bica em Itaparica

Foto: Reprodução / Visão Cidade

Por: Adelia Felix no dia 18 de outubro de 2019 às 17:29

A qualidade da água e a conservação da nascente que abastece a Fonte da Bica, famosa por jorrar constante água mineral, localizada em Itaparica, na Região Metropolitana de Salvado, serão discutidas em audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores, na manhã do próximo dia 11 de novembro. O evento é aberto à comunidade.

A audiência foi proposta pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio dos promotores de Justiça, Ubirajara Oliveira Fadigas e Eduvirges Ribeiro Tavares. No edital de convocação, os representantes do órgão estadual consideraram discutir os pareceres técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema) e Central de Apoio Técnico (CEAT) do MPBA.

Também serão discutidos o possível cercamento da Área de Preservação Permanente (APP) no entorno da nascente da Fonte da Bica e as consequências da pavimentação do solo nas cercanias da Praça Fonte da Bica, o que poderá causar impermeabilização do solo e consequente deficit na recarga do manancial.

Serão convidados para audiência representantes da prefeitura, da Câmara, do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Itaparica, dos Órgãos Ambientais Municipais, do Inema, Organizações Não-Governamentais, de Instituições de Ensino, de Entidades Religiosas e da Sociedade Civil, como Professor Pasqualino, Comerciantes, Conselho de Moradores, Colônia de Pescadores e Marisqueiras.

A Fonte da Bica foi construída em 1842 e oficializada como Estância Hidromineral em 1937, única do país à beira-mar. A nascente está localizada no sopé do morro do Santo Antônio e é circundado por um pequeno parque de resquícios de mata Atlântica. A possível contaminação do manancial chegou a ser levantada em 2013, mas a gestão municipal da época negou a possibilidade.