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TJ-BA atende pedido de associação para reunião de conciliação com faculdades de medicina
Ao Metro1, o presidente da associação, Francisco Bacelar, questionou a irredutibilidade das instituições em oferecer descontos, considerando o atual contexto do coronavírus
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A 10ª Vara do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deferiu hoje (1º) o pedido da Associação de Pais e Estudantes de Medicina da Bahia. O grupo havia solicitado uma negociação com os representantes de faculdades particulares de Salvador e de outros municípios, em relação às mensalidades do curso, que no estado, possuem um valor em torno de R$ 9 mil.
Em contato com o Metro1, o presidente da associação, Francisco Bacelar, questionou a irredutibilidade das instituições em oferecer descontos, considerando o atual contexto do coronavírus. "Com a pandemia ninguém trabalha. A maioria dos pais são produtores, comerciantes, e ta todo mundo quebrando, por não estar gerando receita, como conseguirão pagar?". Francisco ainda alega que "todos os demais cursos têm financiamento, tem Fies, mas para Medicina não tem nada".
O presidente da associação alega que as faculdades conseguiram um decreto para realizarem aulas EAD, mas não tiveram interesse em negociarem com os pais. "Houve uma quebra unilateral do contrato. Só continuaram dando aulas teóricas via EAD, mas as práticas não existem e continuam cobrando dos pais a mensalidade cheia", disse.
Com o deferimento, a associação aguarda a marcação da audiência para que seja decidido um possível desconto e como será feita a reposição das aulas práticas, entre outras demandas.
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