Morte do casal Colombiano e Catarina completa uma década sem punição aos assassinos
Para o Ministério Público, as mortes foram planejadas por empresários depois de descobrirem que Colombiano havia descoberto uma fraude milionária no contrato de prestação de serviços da empresa
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Por Metro1 no dia 26 de Junho de 2020 ⋅ 20:30
Os assassinatos do casal Paulo Colombiano e Catarina Galindo, que chocaram a Bahia, completam na próxima segunda-feira (29) dez anos sem punição dos assassinos.
Os criminosos identificados são o empresário e oficial aposentado da Polícia Militar Claudomiro César Ferreira Santana e seu irmão, o médico Cássio Antônio, apontados pela polícia como mandantes. Os funcionários deles, Adaílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Lopes, seriam os executores.
Os dois irmãos eram proprietários da MasterMed, empresa do ramo de plano de saúde que tinha um contrato com o Sindicato dos Rodoviários, onde Paulo Colombiano era tesoureiro. Para o Ministério Público, as mortes foram planejadas por Claudomiro e Cássio depois de saberem que Colombiano havia descoberto uma fraude milionária no contrato de prestação de serviços ao sindicato.
O processo foi iniciado em 2012 e já são oito anos de tramitação na Justiça – dez anos quando se considera a fase de investigação policial.