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Após ameaça de cancelar contrato, Via Bahia justifica atraso de obras por ‘impasse do poder público’

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Após ameaça de cancelar contrato, Via Bahia justifica atraso de obras por ‘impasse do poder público’

Em visita a Bahia, o ministro Tarcísio Freitas disse que a concessionária deixou de executar 441 km de duplicação e não realizou mais de R$ 750 milhões de investimentos

Após ameaça de cancelar contrato, Via Bahia justifica atraso de obras por ‘impasse do poder público’

Foto: Divulgação

Por: Luciana Freire no dia 13 de outubro de 2020 às 15:58

A Via Bahia, concessionária responsável pela BR-324, evitou rebater as declarações do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que disse que a empresa de pedágio arrecadou “90% dos recursos previstos no plano de negócio” e “execução de apenas 30% das obras” acordadas.

A empresa culpou o “impasse protagonizado pelo Poder Público”, que culminou em “diversas ações judiciais e a instalação de um tribunal arbitral”, pela não realização de “investimentos que podem chegar a R$ 7 bilhões”.

Segundo o ministro, a concessionária deixou de executar 441 km de duplicação e não realizou mais de 750 milhões de reais de investimentos. A situação está na Justiça. "A gente já está sendo bem sucedido nas primeiras ações", afirmou Freitas.

Em nota, a ViaBahia alegou que o contrato não foi reajustado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o que deixou pendente um reajuste de mais de R$ 3 bilhões. A empresa afirmou ainda que fará "uma tentativa para solucionar o impasse com a ANTT para a revisão quinquenal do contrato de concessão de 680 quilômetros das rodovias sob nossa administração na Bahia" nas próximas semanas.

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