Brasil
Proibição do comércio de animais selvagens é uma das pautas do G20
Tema ganha relevância por conta da origem da pandemia do coronavírus
Foto: Ibama
O fim do comércio de animais selvagens no mundo foi um dos assuntos trazidos pelos grupos presentes na reunião do G-20 neste fim de semana em Riad, na Arábia Saudita.
Esse tipo de comércio, no qual o Brasil é um dos principais fornecedores, ganhou relevância mundial com a pandemia do Covid-19. Isso acontece porque a origem da doença tem relação com o contato de seres humanos com animais silvestres.
Nos últimos 50 anos, a conexão entre seres humanos e animais selvagens foi a causa do surgimento 70% das infecções, como HIV, ebola, Sars, Mers, gripes suína e aviária e, agora, a Covid-19.
A quantidade de animais silvestres presos e caçados no Brasil é desconhecido, segundo relatório "Crueldade à Venda" da ONG Proteção Animal Mundial. Mas dados da ONG Freeland Brasil indicam que são apreendidos cerca de 30 mil animais por ano só no estado de São Paulo.
Legalmente, 37.937.619 aves são mantidas em cativeiro e 3.265.973 passarinhos vivem em gaiolas no Brasil, ainda de acordo com dados do relatório da ONG Proteção Animal Mundial.
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