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Desmate por mineração na Amazônia bate recordes e avança sobre áreas de conservação

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Desmate por mineração na Amazônia bate recordes e avança sobre áreas de conservação

Nos últimos cinco anos, foram 405,36 km² desmatados, com aumento significativo em 2019 e 2020

Desmate por mineração na Amazônia bate recordes e avança sobre áreas de conservação

Foto: Chico Batata / Greenpeace

Por: Juliana Rodrigues no dia 06 de dezembro de 2020 às 09:00

A mineração desmatou 405,36 km² da Amazônia Legal nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área derrubada equivale a cerca de 40,5 mil campos de futebol. De acordo com levantamento do G1, em 2019 e 2020, esse desmatamento causado pela atividade mineradora registrou recordes e avançou sobre áreas de conservação.

A série histórica do Deter/Inpe, que reúne dados desde 2015, aponta que o mês com a maior devastação foi maio de 2019, com 34,47 km² desmatados, seguida de julho de 2019, com 23,98 km². Além disso, 2020 teve os piores meses de junho (21,85 km²), agosto (15,93 km²) e setembro (7,2 km²) da série.

Houve, ainda, crescimento de 80,62% no desmate por mineração das chamadas Unidades de Conservação no primeiro trimestre de 2020. Essas áreas são chamadas dessa maneira porque têm características naturais relevantes que precisam ser preservadas.