
Brasil
Doria fica impedido de comprar novas doses da Coronavac devido a contrato de exclusividade do governo federal
Instituto Butantan tem um acordo de exclusividade com o Ministério da Saúde para a entrega total de 100 milhões de doses da Coronavac

Foto: Divulgação
Até o dia 30 de setembro, o Instituto Butantan tem um acordo de exclusividade com o Ministério da Saúde para a entrega total de 100 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Este compromisso afeta a negociação prometida pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), da compra de um lote extra de 20 milhões de doses do imunizante para o estado.
O governo federal assinou o acordo para a compra de mais 54 milhões de doses da vacina contra o coronavírus fabricadas pelo Butantan nesta segunda-feira (15). Essa quantidade é adicionada às 46 milhões compradas anteriormente pela pasta.
A promessa de Doria, portanto, só poderá ser cumprida após o fim da entrega das 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde.
Por conta da relação diplomática desgastada entre o Brasil e a China, a entrega da matéria-prima para a produção dos imunizantes foi atrasada e o instituto afirmou que não conseguirá entregar as vacinas no prazo estabelecido em contrato. Segundo o Ministério da Saúde, o Butantan vai enviar apenas 2,7 milhões de doses neste mês, o que corresponde a 30% do total previsto para fevereiro.
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