Brasil
Justiça Federal reduz intervalo entre doses da Pfizer em Manaus; vereador busca decisão em Salvador
Em Salvador, o vereador Daniel Alves (PSDB) ingressou com uma ação popular contra a União para que a Justiça obrigue o Ministério da Saúde a reduzir o intervalo entre as duas doses da Pfizer
Foto: Reprodução
A Justiça Federal determinou que a segunda dose da vacina da Pfizer seja aplicada em 21 dias e não em três meses na cidade de Manaus.A ação foi movida pela Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), que afirmou que o fato da secretaria de Saúde estar aplicando a segunda dose só depois de três meses "coloca em risco a eficácia da campanha de vacinação".
Em Salvador, o vereador Daniel Alves (PSDB) ingressou com uma ação popular contra a União para que a Justiça obrigue o Ministério da Saúde a reduzir o intervalo entre as duas doses da Pfizer/BioNTech.Segundo Alves, embora a pasta oriente estados e municípios a obedecer 12 semanas (três meses) de intervalo, a bula da farmacêutica recomenda que a dose de reforço seja aplicada em até 21 dias. "Contraditoriamente ao estado de calamidade pública que se encontra o setor da saúde no País, o Ministério da Saúde indica intervalo consideravelmente superior ao período de 21 dias recomendado pela Pfizer na bula do imunizante, com base nos testes de segurança e eficiência da vacina", diz o vereador na petição.
“É de se ressaltar que a farmacêutica norte-americana Pfizer assim se manifestou em nota técnica: ‘A bula hoje registrada pela Anvisa preconiza um intervalo entre doses de 21 dias. A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em esquemas de dosagem diferentes, uma vez que a maioria dos participantes do ensaio recebeu a segunda dose dentro da janela especificada no desenho do estudo”, acrescenta o texto.
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