Registro de acesso a câmeras de festa de petista assassinado em Foz foi apagado, diz perícia

Uma nova perícia aponta que houve uma limpeza no registro de acessos à câmera que gravou as imagens do dia da festa de aniversário do guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu (PR). A nova perícia foi anexada ao processo na terça-feira (2). As informações são do jornal Folha de S. Paulo. 

Com a limpeza, não é possível saber quem teve acesso a esses dados. Entre as dúvidas da polícia sobre o caso, está a de quem teria mostrado as imagens para o policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, autor do assassinato. A polícia investiga se elas foram um gatilho para que Guaranho fosse até o local da festa e fizesse os disparos.

O laudo emitido pela perícia criminal do Paraná diz que o serviço remoto do gravador estava ativado, mas que às 8h57 do dia 11 de julho - dois dias depois do crime - ocorreu um evento de "Limpar", que apagou todos os registros de acesso do aparelho. Assim, não é possível afirmar se houve acesso às imagens na data do crime, muito menos quem as acessou.

A investigação também apontou que não há indícios, porém, de alteração nas gravações ou imagens.