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"Lista suja" do trabalho escravo inclui 248 empregadores e bate recorde

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"Lista suja" do trabalho escravo inclui 248 empregadores e bate recorde

Atualização de outubro do ano passado era a maior da história até então, quando 204 nomes foram adicionados. Agora, a relação conta com 654 nomes

"Lista suja" do trabalho escravo inclui 248 empregadores e bate recorde

Foto: Ministério do Trabalho/Divulgação

Por: Metro1 no dia 05 de abril de 2024 às 15:46

Atualizado: no dia 05 de abril de 2024 às 15:53

A “lista suja” do governo federal com nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizada nesta sexta-feira (5), com 248 novas pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas).

O Ministério do Trabalho e do Emprego atualizou o documento conhecido como Lista Suja, que agora conta com 645 nomes. Essa é a maior inclusão já realizada na história. O recorde já havia sido batido na última atualização, em outubro do ano passado, quando 204 empregadores foram adicionados à lista.

O nomes podem ser conferidos no site do governo federal. As atividades econômicas com o maior número de empregadores na lista foram: trabalho doméstico (43); cultivo de café (27); criação bovinos (22); produção de carvão (16); construção civil (12).

A inclusão de pessoas ou empresas no cadastro, em atualizações semestrais, ocorre após a conclusão do processo administrativo que julga o auto de trabalho análogo à escravidão. A iniciativa existe desde 2004, mas sofreu impasses nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). A divulgação dela chegou a ser suspensa de 2014 a 2016, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a constitucionalidade do documento.