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Segunda-feira, 30 de setembro de 2024

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Inca e Fiocruz vão produzir dados científicos sobre cigarro eletrônico

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Inca e Fiocruz vão produzir dados científicos sobre cigarro eletrônico

Objetivo é fortalecer políticas públicas de controle do tabagismo

Inca e Fiocruz vão produzir dados científicos sobre cigarro eletrônico

Foto: Reprodução/Unsplash

Por: Metro1 no dia 12 de setembro de 2024 às 11:00

Atualizado: no dia 12 de setembro de 2024 às 11:39

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram acordo de cooperação técnica com a finalidade de produzir e divulgar conhecimentos científicos sobre os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos.

A primeira reunião conjunta entre os órgãos aconteceu nesta terça-feira (10). O diretor-geral do Inca, Roberto Gil, disse que o compromisso dos dois órgãos é com a ciência. “Estamos alimentando todos os interlocutores com evidências de que esses produtos [dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)] fazem muito mal e vamos produzir ainda mais dados”, afirmou. 

Já o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou o apoio da instituição à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir os DEFs no Brasil. Ele considera que a ideia de regulamentação do uso desses produtos atende a interesses apenas do mercado, e não da população e da saúde pública

Especialistas das duas instituições vão manter um grupo permanente de trabalho para a produção de dados científicos e econômicos sobre o potencial impacto negativo da inserção dos DEFs no mercado.

Um PL pode tornar a comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil legal. O Projeto de Lei (PL) 5.008/2023, que regulamenta a produção, a comercialização, a fiscalização e a propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil foi adiada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado em agosto. O adiamento atendeu pedido feito pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que apresentou requerimento de adiamento de discussão aprovado simbolicamente pelo colegiado.O retorno na votação está previsto para este mês.