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WhatsApp lamenta bloqueio e diz que decisão "pune mais de 100 milhões"

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WhatsApp lamenta bloqueio e diz que decisão "pune mais de 100 milhões"

O serviço de mensagens instantâneas WhatsApp foi bloqueado em todo o Brasil, nesta segunda-feira (2), desde as 14h. A ordem partiu da Justiça Federal da comarca de Lagarto, no Sergipe, por meio do juiz Marcel Montalvão, que já fez a solicitação às operadoras de telefonia para o cumprimento da determinação. [Leia mais...]

WhatsApp lamenta bloqueio e diz que decisão "pune mais de 100 milhões"

Foto: Bruno Fortuna/Fotos Públicas

Por: Matheus Simoni no dia 02 de maio de 2016 às 15:51

O serviço de mensagens instantâneas WhatsApp foi bloqueado em todo o Brasil, nesta segunda-feira (2), desde as 14h. A ordem partiu da Justiça Federal da comarca de Lagarto, no Sergipe, por meio do juiz Marcel Montalvão, que já fez a solicitação às operadoras de telefonia para o cumprimento da determinação.

Em comunicado, o WhatsApp informou ter cooperado com a Justiça brasileira e se disse decepcionado com a suspensão do aplicativo no Brasil. "Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil", afirmou a empresa.

Segundo o aplicativo, a decisão "pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar e administrar os seus negócios". A companhia voltou a dizer ainda não ter as informações solicitadas pela Justiça brasileira.

A decisão é do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto, no Sergipe, o mesmo que, em março, solicitou a prisão do vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan.

Em uma medida semelhante em dezembro do último ano, o aplicativo já tinha sido bloqueado no país. Na época, a determinação não chegou a durar o tempo determinado: 48 horas. Na época, o bloqueio foi uma represália da Justiça contra o aplicativo, que pertence ao Facebook, por ter se recusado a quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais.