Inscreva-se no Programa de bolsa e treinamento para estagiários em comunicação na Metropole>>

Quarta-feira, 30 de abril de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Lei que proíbe discriminação de estudantes e pesquisadores por gravidez é sancionada

Brasil

Lei que proíbe discriminação de estudantes e pesquisadores por gravidez é sancionada

Descumprimento poderá gerar responsabilização administrativa

Lei que proíbe discriminação de estudantes e pesquisadores por gravidez é sancionada

Foto: FreePik

Por: Metro1 no dia 29 de abril de 2025 às 08:47

Atualizado: no dia 29 de abril de 2025 às 09:12

O presidente Lula sancionou uma lei que proíbe qualquer forma de discriminação contra estudantes e pesquisadores por motivo de gravidez, parto, adoção ou guarda judicial em processos de concessão de bolsas acadêmicas. A norma (Lei 15.124/2025), oficializada na quinta-feira (24), também veta questionamentos sobre planejamento familiar durante seleções.

A legislação reconhece os impactos temporários da maternidade na produtividade científica e amplia em até dois anos o prazo de avaliação para pesquisadoras em licença-maternidade. O descumprimento poderá gerar responsabilização administrativa. A regra reforça diretrizes já adotadas pelo CNPq após denúncias de exclusão em 2024.

Segundo a senadora Leila Barros, relatora do projeto, a nova lei assegura critérios técnicos e de mérito nas seleções. A senadora Dorinha Seabra, que apresentou o parecer, reforçou a necessidade de eliminar qualquer critério pessoal ou familiar nas decisões sobre bolsas.

A proposta ganhou força após o caso de uma professora da Universidade Federal do ABC, que perdeu uma bolsa do CNPq devido à gestação. O episódio motivou a revisão dos critérios do órgão, que passou a considerar a maternidade como justificativa legítima para readequações no desempenho acadêmico.