
Brasil
Família de Juliana Marins denuncia descaso da companhia aérea no translado
Voo foi recusado por companhia aérea em Bali

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A família da publicitária Juliana Marins usou as redes sociais, neste domingo (29), para denunciar o descaso no traslado do corpo da jovem, que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia. Imagens de drone mostraram Juliana ainda com sinais de vida, mas o resgate só foi confirmado no dia 25. Os familiares apontam “negligência” das operações de busca até o translado do corpo.
O pai, Manoel Marins, está na Indonésia tentando organizar o transporte do corpo. A família afirmou que o voo já estava confirmado, mas que a Emirates em Bali se recusou a transportar o corpo, alegando que o “bagageiro ficou lotado”. “É descaso do início ao fim”, desabafou a família em uma publicação.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, o atraso na operação de resgate ocorreu por conta do clima, do terreno acidentado e de falhas logísticas. A autópsia apontou que Juliana morreu por hemorragia interna causada por traumas e fraturas. A morte ocorreu cerca de 20 minutos após o início da hemorragia. A hipótese de hipotermia foi descartada pelos legistas.
A prefeitura de Niterói repassou R$ 55 mil para o traslado e rebatizou uma trilha da cidade com o nome de Juliana Marins. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou apoio do Ministério das Relações Exteriores, e um decreto federal autorizou o custeio do transporte de brasileiros mortos no exterior.
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