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Manifestantes protestam na 25 de Março contra investigação dos EUA

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Manifestantes protestam na 25 de Março contra investigação dos EUA

Ato puxado pelo Sindicato dos Comerciários defende sistema Pix e contesta acusações de Trump

Manifestantes protestam na 25 de Março contra investigação dos EUA

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 18 de julho de 2025 às 16:00

Atualizado: no dia 18 de julho de 2025 às 16:01

Manifestantes se uniram na região da Rua 25 de março, local de comércio popular em São Paulo, nesta sexta-feira (18) para protestar contra as falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que determinou investigação sobre o local, que "permanece há décadas como um dos maiores mercados para produtos falsificados, apesar das operações de fiscalização direcionadas a essa área", segundo documento divulgado pela Casa Branca.  De acordo com o g1, cerca de 120 pessoas ocuparam uma faixa da Rua Carlos de Sousa Nazaré. 

O ato teve pessoas vestidas de Jair Bolsonaro (PL) com roupa de presidiário e com máscaras de Donald Trump e gritos de “Trump, não nos estressa porque emprego é o que interessa”. O movimento desta sexta foi organizado e divulgado pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP).

Trump já havia sinalizado o início da investigação na mesma carta em que anunciou a tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. No documento, divulgado pelo governo americano, a região da Rua 25 de Março é apontada como um dos maiores mercados de produtos falsificados do mundo, permanecendo assim há décadas, apesar de sucessivas operações policiais.

"O Brasil adota uma série de atos, políticas e práticas que aparentemente negam proteção e aplicação adequadas e eficazes aos direitos de propriedade intelectual. Por exemplo, o país não conseguiu combater de forma eficaz a importação, distribuição, venda e uso generalizado de produtos falsificados, consoles de videogame modificados, dispositivos de streaming ilícitos e outros dispositivos de violação", afirma o documento.