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Guarda compartilhada se torna decisão mais comum em divórcios com filhos menores no Brasil

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Guarda compartilhada se torna decisão mais comum em divórcios com filhos menores no Brasil

IBGE aponta avanço após dez anos da lei que prioriza divisão equilibrada da responsabilidade parental

Guarda compartilhada se torna decisão mais comum em divórcios com filhos menores no Brasil

Foto: Freepik

Por: Metro1 no dia 10 de dezembro de 2025 às 12:17

Atualizado: no dia 10 de dezembro de 2025 às 12:20

Pela primeira vez, a guarda compartilhada é a decisão mais adotada em divórcios envolvendo filhos menores de idade. Em 2024, foram registradas 82,2 mil sentenças desse tipo, o equivalente a 44,6% dos 184,3 mil divórcios concedidos em primeira instância a casais com filhos menores. Ao todo, 118,8 mil crianças e jovens passaram a ter a guarda dividida entre pai e mãe. Já a guarda exclusiva da mulher respondeu por 42,6% dos casos. Os dados integram a pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (10).

A guarda compartilhada vem registrando crescimento contínuo desde 2014, quando representava apenas 7,52% das decisões, 11 mil sentenças,enquanto a guarda materna correspondia a 85,1%.Nessa modalidade, o tempo de convivência deve ser equilibrado entre pai e mãe, salvo quando uma das partes não deseja a guarda.

Em 2024, pouco mais da metade dos divórcios (52,5%) envolveu casais com pelo menos um filho menor. No total, o país registrou 428,3 mil divórcios 350 mil judiciais e 77,9 mil extrajudiciais número inferior ao de 2023 (440,8 mil). O IBGE aponta que ainda não é possível falar em tendência de queda. A pesquisa mostra também que os casamentos têm durado menos: o tempo médio entre união e divórcio passou de 17,1 anos em 2004 para 13,8 anos em 2024. Neste último ano, 47,5% dos divórcios ocorreram em casamentos com menos de dez anos, e a idade média ao se divorciar foi de 44,5 anos para homens e 41,6 anos para mulheres.