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Secretário explica operação da PF contra empresa que administra UPAs em Salvador

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Secretário explica operação da PF contra empresa que administra UPAs em Salvador

De acordo com o secretário, policiais cumprem mandados na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) de São Cristóvão, a de San Martin e na Upa de Periperi. “Eles queriam informações sobre o sistema informatizado da empresa. Pegaram tudo que dizia respeito a isso”, disse o gestor.

Secretário explica operação da PF contra empresa que administra UPAs em Salvador

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Milene Rios e Felipe Paranhos no dia 22 de julho de 2016 às 08:55

O secretário de Saúde do Município, José Antônio Rodrigues Alves, falou, em entrevista à Rádio Metrópole sobre a operação da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta sexta-feira (22), para investigar desvios de verbas da Saúde em Salvador e mais duas cidades baianas. Segundo Alves, a operação é feita no Instituto Médico Cardiológico da Bahia, que presta serviço para a Prefeitura, gerindo Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Secretaria de Saúde.

“Fomos solicitados pelo Ministério Público Federal a dar informações sobre uma empresa, sobre os processos. Tem mais ou menos dois meses, a pedido da Justiça, conforme solicitação. É importante destacar que não envolve nenhum gestor público, gerente, coordenador, nada. A operação é feita na empresa, com apurações de dolos em concorrências públicas. Não temos nenhuma contratação direta com essa empresa, todas as contratações obedeceram concorrências públicas", explicou Alves. 

Durante a investigação, foi apurado que o esquema era composto por empresas e entidades — chamadas de "laranjas" —. Os contratos eram firmados para gerenciamento de hospitais, centros de saúde e UPAs. De acordo com o secretário, policiais cumprem mandados nas UPAs de São Cristóvão, San Martin e Periperi. “Eles queriam informações sobre o sistema informatizado da empresa. Pegaram tudo que dizia respeito a isso”, disse.

Em nota, a secretaria de Saúde afirmou que há um mês a pasta colabora com a investigação. O IMCBA foi contratado após processo licitatório, cumprido todas as etapas exigidas e desenvolvia os serviços normalmente”, disse em nota.