
Brasil
Alteração de datas do Enem custará R$ 12 milhões aos cofres públicos
O ministro da educação, Medonça Filho, em entrevista à rádio Estadão na manhã desta quinta-feira (3), divulgou que o adiantamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os dias 3 e 4 de dezembro custará R$ 12 milhões aos cofrer públicos. O anúncio da transferência da data para 194,1 mil inscritos foi realizado na última segunda-feira (1) pelo Ministério da Educação (MEC). [Leia mais...]

Foto: Suami Dias/ GOVBA
O ministro da educação, Medonça Filho, em entrevista à rádio Estadão na manhã desta quinta-feira (3), divulgou que o adiantamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os dias 3 e 4 de dezembro custará R$ 12 milhões aos cofrer públicos. O anúncio da transferência da data para 194,1 mil inscritos foi realizado na última segunda-feira (1) pelo Ministério da Educação (MEC).
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), afirmou que o adiamento vai acontecer em razão de as escolas onde seria realizado o exame estarem ocupadas por estudantes secundaristas, em protesto contra a Medida Provisória nº 746/16, que modifica o ensino médio, e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241.
O procurador da República Oscar Costa Filho ajuizou, nesta quarta-feira (2), uma ação civil pública pedindo que todas as provas do Enem fossem realizadas na mesma data, em razão da imposibilidade de os estudantes fazerem o exame com temas de redação diferentes.
O Inep, em solicitação à Advocacia Geral da União (AGU), afirmou que o argumento apresentado não faz sentido, uma vez que todos os anos já são realizados dois exames distintos. “As provas do Enem têm o mesmo princípio da equivalência garantindo a igualdade de condições em todos os inscritos”, afirmou Mendonça Filho.
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