
Brasil
"Faltou ouvir a população", diz economista sobre reforma da Previdência
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência, projeto do governo Michel Temer, deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Entre as mudanças está a criação da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres terem direito à aposentadoria. [Leia mais...]

Foto: Reprodução / Terraço Econômico
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência, projeto do governo Michel Temer, deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Entre as mudanças está a criação da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres terem direito à aposentadoria.
O projeto também prevê uma regra de transição, que define quem é ou não atingido pela reforma, e que fixa 45 anos ou mais, para mulheres, e 50 anos ou mais, para homens. Detalhes que têm gerado inconformidade em grande parte dos brasileiros. Para o economista e colunista da Folha de São Paulo, Alexandre Schawartzman, faltou o governo ouvir a população. A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (10).
“Tem um ponto no final dessa história, eu acredito na necessidade uma reforma fiscal. A proposta que venceu a eleição em 2014 não era reformista. Não foi isso que a presidente Dilma propôs ao distinto público. Fazer reforma sem perguntar à população é muito complicado. O país vai ter que continuar se reinventando nos próximos cinco, sete anos. Não tem jeito. Ainda temos uma eleição no meio do caminho, ainda bem. Fazer reformas sem o apoio popular é muito difícil”.
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