Brasil
Deputado cita aumento da expectativa de vida e defende reforma da previdência
A discussão sobre a reforma da previdência na Câmara dos Deputados esquentaram os ânimos entre os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Arthur Maia (PPS-BA), que trocaram insultos durante audiência na comissão especial. Em entrevista à Rádio Metrópole nesta sexta-feira (31), Maia defendeu que seja feita a reforma e explicou a necessidade da mudança [Leia mais...]
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
A discussão sobre a reforma da previdência na Câmara dos Deputados esquentaram os ânimos entre os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Arthur Maia (PPS-BA), que trocaram insultos durante audiência na comissão especial. Em entrevista à Rádio Metrópole nesta sexta-feira (31), Maia defendeu que seja feita a reforma e explicou a necessidade da mudança.
“Pela diminuição do crescimento populacional no Brasil, e claro, tem menos gente pagando o INSS. O outro lado é a expectativa de vida de 75 anos, mas o que interessa a previdência é a sobrevida e a combinação de menos gente pagando e mais gente envelhecendo. É uma combinação explosiva que gera um déficit. As pessoas antigamente achavam que a previdência nunca ia quebrar, mas o que estamos vivendo no Brasil mostra que isso não é verdade. Hoje, ninguém no Rio de Janeiro recebeu aposentadoria, nem no Rio Grande do Sul e nem em Minas Gerais, porque a previdência quebrou”, defendeu.
Dizendo que crê na aprovação da reforma, Maia afirmou que já começou uma rodada de conversas com todos os partidos. “Eu creio que a reforma da previdência tem chances de ser aprovada. Tem 134 emendas, ontem tivemos a ultima audiência publica e eu comecei uma rodada de conversas com todos os partidos políticos. Se nós conseguirmos flexibilizar os pontos, acho que conseguimos aprovar a espinha dorsal do projeto. Não podemos admitir que os mais ricos, sobretudo os mais ricos se aposentem com 65 anos. O pobre já se aposenta com 60, 65 anos”, afirmou.
O deputado culpou a “política de mentiras” do PT pelo caos na economia vivido atualmente. “Eu acho que nós estamos num momento de dificuldade, mas o Brasil viveu 13 anos de mentira para as pessoas, que se pode gastar tudo. Essa politica irresponsável que gerou tudo que está aí. O Temer não tem uma aprovação popular, mas as mudanças que ele fez melhoraram a economia. No mês passado, nós tivemos pela primeira vez, recuperação de empregos. Mais novos empregos serão gerados em março. Se nós aprovarmos a reforma da previdência, o crescimento no ano que vem, do PIB terá um crescimento”, argumentou.
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