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Tribunal de Justiça decide por novo júri de PMs envolvidos no massacre do Carandiru
Nesta terça-feira (11), o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu marcar um novo julgamento para os policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru, que ocorreu após uma rebelião na casa de detenção e deixou 111 detentos mortos em 1992 [Leia mais...]

Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil
Nesta terça-feira (11), o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu marcar um novo julgamento para os policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru, que ocorreu após uma rebelião na casa de detenção e deixou 111 detentos mortos em 1992. A data para o novo julgamento será decidida por um juiz de primeira instância. Caberá ao jurista também definir se haverá um juri ou se ele será feito em partes.
Em setembro de 2016, dois dos cinco desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJJ, Camilo Lellis e Edison Brandão, pediram a anulação dos cinco julgamentos que condenaram 74 policiais militares pelos assassinatos de 77 detentos. As outras 34 vítimas foram mortas pelos próprios colegas de cela.
Os desembargadores que decidiram marcar um novo juri, porque entenderam que havia embargos infringentes, tipo de recurso previsto para quando não há decisão unânime. Além de Lellis e Brandão, os desembargadores Ivan Sartori, Euvaldo Chaib Filho e Luis Soares de Mello Neto, relator do caso analisado nesta terça, participaram do julgamento.
Dos 77 policiais que tinham sido condenados pelo massacre ocorrido no Carandiru, só um está preso. Entretanto, a prisão é por outro crime, o assassinato de seis travestis.
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