
Brasil
Vítimas de acidente no carnaval do Rio processam Unidos da Tijuca e Liesa
As doze vítimas do acidente com o carro alegórico da Escola de Samba Unidos da Tijuca, cujo teto desabou no desfile no carnaval carioca de 2017, entraram com três ações judiciais por danos morais e materiais contra a agremiação. [Leia mais...]

Foto: Agência Brasil
As doze vítimas do acidente com o carro alegórico da Escola de Samba Unidos da Tijuca, cujo teto desabou no desfile no carnaval carioca de 2017, entraram com três ações judiciais por danos morais e materiais contra a agremiação. O juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 52ª Vara Cível do Rio, concedeu liminar em um dos casos, obrigando a escola a custear 20 sessões de fisioterapia para a a bailarina Joana Araújo Martins.
“A verossimilhança consiste no fato de a autora ter desabado do carro alegórico da ré, sendo o fato notório, em que várias pessoas se machucaram e, no caso, a autora teve lesões no joelho e outras escoriações”, escreveu o magistrado. Ele acrescentou que a demora no atendimento pode ser de difícil reparação, sobretudo no caso da vítima, que é bailarina e depende do seu restabelecimento integral para voltar a trabalhar.
As outras duas ações foram distribuídas para a 9ª e 19ª varas cíveis do Rio. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) também é ré nos dois processos. De acordo com as investigaçoes, o desabamento foi causado por falha humana. À época, a liga declraou que vai adotar medidas preventivas em 2018.
Tanto a Liesa quando a Unidos da Tijuca declararam que ainda não receberam as notificações da Justiça. A escola de samba informou ainda que prestou suporte a todas as vítimas do acidente.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.