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Votação de resolução que pode afetar Lava Jato é adiada por Rodrigo Janot
A resolução que limita a 10% do contingente local a transferência de procuradores entre unidades do Ministério Público Federal (MPF) 'só não foi aprovada porque, antes do encerramento da sessão do Conselho Superior do Ministério Público, nesta segunda-feira (24), o procurador-geral Rodrigo Janot pediu vista do caso'. Janot, que é o presidente do Conselho, é o último a votar. [Leia mais…]
Foto: Agência Brasil
A resolução que limita a 10% do contingente local a transferência de procuradores entre unidades do Ministério Público Federal (MPF) 'só não foi aprovada porque, antes do encerramento da sessão do Conselho Superior do Ministério Público, nesta segunda-feira (24), o procurador-geral Rodrigo Janot pediu vista do caso'. Janot, que é presidente do Conselho, é o último a votar.
Segundo o procurador, a medida pode ter forte impacto sobre a operação Lava-Jato e outras grandes operações de combate à corrupção conduzidas por forças-tarefas, 'vai ter impacto, sim, seja na Lava-Jato, seja em outras investigações' — disse. Oito dos dez integrantes já votaram a favor da proposta.
De acordo com a reportagem do portal Terra, a 'resolução para limitar o poder do procurador-geral da República de formar forças-tarefas foi apresentada no ano passado pela subprocuradora Raquel Dodge'. Na época, Dodge era candidata de oposição a Janot nas eleições internas para a escolha do chefe do Ministério Público Federal.
Para Rodrigo Janot, 'as restrições vão forçar mudanças em seu gabinete e, com isso, terão repercussão na Lava-Jato e em outras importantes investigações criminais'. A proposta, caso seja acatada, determina que 'as unidades do Ministério Público não podem ceder mais que 10% de seu contingente para outras áreas da instituição'.
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