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MP que prevê aumento salarial para militares será votada por comissão do Congresso na próxima semana

Os trabalhadores dos Correios entram em greve nesta quarta-feira (26), a partir das 22h, por tempo indeterminado. A Fentect afirma que as ameaças de privatização e demissões, o fechamento de agências e o 'desmonte fiscal' da empresa, com diminuição do lucro devido a repasses ao governo e patrocínios, são os principais motivos para a mobilização.
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil
Os trabalhadores dos Correios entram em greve nesta quarta-feira (26), a partir das 22h, por tempo indeterminado. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) afirma que as ameaças de privatização e demissões, o fechamento de agências e o 'desmonte fiscal' da empresa, com diminuição do lucro devido a repasses ao governo e patrocínios, são os principais motivos para a mobilização.
A estatal alega que teve prejuízos de R$ 2,1 bilhões em 2015 e R$ 2 bilhões no ano passado, e em dezembro de 2016 foi anunciado um plano de demissão voluntária e o fechamento de agências para reduzir os gastos. A Fentect, contudo, alega que a receita tem crescido.
“O que tem acontecido é um plano de desmonte próprio da empresa, atacando a própria qualidade e universalização do serviço. Faz parte de um projeto privado com interesse de entrar no mercado”, disse a secretária de Imprensa da Federação, Suzy Cristiny.
De acordo com a categoria, a 'privatização' coloca em risco o direito da população aos serviços dos Correios, já que a empresa tem fechado agências em cidades menos lucrativas. “Mais de 200 agências estão sendo fechadas por todo o Brasil. Com isso, muitos moradores do interior e das periferias vão ficar sem o atendimento”, afirmou a Fentect.
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