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Em sessão no STF, fundador do Whatsapp defende criptografia no aplicativo
O engenheiro Brian Acton, um dos fundadores do WhatsApp, esteve na manhã desta sexta-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF) para defender a criptografia ponta-a-ponta, tecnologia utilizada pelo aplicativo para proteger as trocas de mensagens entre os usuários. [Leia mais...]

Foto: Divulgação
O engenheiro Brian Acton, um dos fundadores do WhatsApp, esteve na manhã desta sexta-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF) para defender a criptografia ponta-a-ponta, tecnologia utilizada pelo aplicativo para proteger as trocas de mensagens entre os usuários.
De acordo com o americano, a tecnologia é inviolável e não há meios existentes que permitam qualquer interceptação das comunicações, mesmo pela própria empresa. “Todas as mensagens enviadas pelo WhatsApp são garantidas com um cadeado e uma chave. Só o emissor e o receptor é que têm as chaves necessárias para destrancar e ler as mensagens de WhatsApp. Ninguém acessa, nem o WhatsApp, nem o Facebook [dono do aplicativo], nem os hackers”, garantiu o engenheiro.
Quatro decisões judiciais já provocaram a interrupção temporária do aplicativo no Brasil, depois que a empresa não forneceu à Justiça informações consideradas importantes para investigações de crimes ligados ao tráfico de drogas, crime organizado e à pornografia infantil.
Apesar das duas ações no STF sobre o tema, motivo da sessão nesta sexta-feira (2), o fundador do aplicativo criticou a ideia de que seja criada alguma ferramenta para permitir a interceptação e extração de mensagens do WhatsApp, por ordem judicial ou não. Segundo Acton, isso comprometeria a segurança das comunicações de todas as 120 milhões de pessoas que utilizam o serviço no Brasil.
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