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Escritora denuncia estupro por motorista de Uber; funcionário é banido da empresa

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Escritora denuncia estupro por motorista de Uber; funcionário é banido da empresa

Uma escritora denunciou um caso de estupro envolvendo um motorista de Uber. Através das redes sociais, Clara Averbuck, 38 anos, relatou momentos em que teve o seu corpo violado pelo funcionário durante um percurso realizado em São Paulo, cidade onde vive. [Leia mais...]

Escritora denuncia estupro por motorista de Uber; funcionário é banido da empresa

Foto: Reprodução/ Facebook

Por: Luiza Leão no dia 28 de agosto de 2017 às 16:46

Uma escritora denunciou um caso de estupro envolvendo um motorista de Uber. Através das redes sociais, Clara Averbuck, 38 anos, relatou momentos em que teve o seu corpo violado pelo funcionário durante um percurso realizado em São Paulo, cidade onde vive. Averbuck disse que ainda está decidindo se vai ou não prestar queixa em uma delegacia especializada neste tipo de crime. \"O mundo é um lugar horrível pra ser mulher\", afirma.

Segundo o site G1, a Uber se pronunciou e disse, por meio de nota, que o motorista foi banido. \"Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher\", diz trecho do comunicado.

\"Bom, virei estatística de novo. Queria chamar de \"tentativa de estupro\" mas foi estupro mesmo. Tava bêbada? Tava. f*d*-se. Não vou incorrer no mesmo erro de quando eu era adolescente e me culpar. Fui violada de novo, violada porque sou mulher, violada porque estava vulnerável e mesmo que não estivesse poderia ter acontecido também. O nojento do motorista do uber aproveitou meu estado, minha saia, minha calcinha pequena e enfiou um dedo imundo em mim, ainda pagando de que estava ajudando \"a bêbada\"\", escreveu em texto compartilhado no Facebook.

\"Estou decidindo se quero me submeter à violência que é ir numa Delegacia da Mulher ser questionada, já que a violência sexual é o único crime que a vítima é que tem que provar. Não quero impunidade de criminoso sexual mas também não quero me submeter à violência de estado. Justamente por ter levado tantas mulheres na delegacia é que eu sei o que me espera. Estou ponderando\", acrescentou.