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Cármen Lúcia nega pedido da PGR e da AGU para zerar redação do Enem que ferir direitos humanos
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou neste sábado (4) pedidos da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Advocacia Geral da União (AGU) para permitir ao Ministério da Educação (MEC) dar nota zero às redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que ferirem os direitos humanos. [Leia mais...]

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou neste sábado (4) pedidos da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Advocacia Geral da União (AGU) para permitir ao Ministério da Educação (MEC) dar nota zero às redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que ferirem os direitos humanos.
Isso implica dizer que a decisão da ministra mantém o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) já havia determinado no último dia 25, quando proibiu que a redação tida pelos examinadores como contrária aos direitos humanos fosse zerada e permite apenas o desconto de no máximo 200 pontos (de um total de 1.000), referente a uma das cinco competências do Enem.
O exame começa neste domingo (5) com as provas de redação, português, literatura, língua estrangeira, história, geografia, filosofia e sociologia. Mais de 6,7 milhões de candidatos estão inscritos em todo o Brasil.
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