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Professor acusado de abusar de alunas é condenado a 100 anos de prisão em Rondônia

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Professor acusado de abusar de alunas é condenado a 100 anos de prisão em Rondônia

Além da pena, Antônio Lima Fidelis perdeu o cargo público

Professor acusado de abusar de alunas é condenado a 100 anos de prisão em Rondônia

Foto: Reprodução / RedeTV RO

Por: Lara Ferreira no dia 20 de outubro de 2018 às 16:30

O professor Antônio Lima Fidelis, de 65 anos, foi condenado, nesta semana, a 100 anos de prisão pela 1ª Vara Criminal de Colorado do Oeste, em Rondônia. Ele é acusado de abusar sexualmente de cinco alunas, entre 8 e 12 anos, em escola rural de Cabixi, no interior do estado. O caso foi registrado em abril deste ano. 
 
O Ministério Público de Rondônia apresentou a denúncia ao Judiciário, solicitando condenação do professor por estupro de vulnerável e a perda do cargo público. A defesa pediu absolvição do suspeito, em razão “dos ótimos antecedentes” dele, já que Antônio tem emprego fixo e nunca foi preso.
 
O professor foi condenado a 20 anos de reclusão por cada vítima, o que resultou na pena de 100 anos em regime que deve ser fechado. O juízo também determinou a perda do cargo público do acusado.
 
Caso - Os abusos teriam ocorrido entre fevereiro e março deste ano. As vítimas afirmaram, em depoimento, que, ao entregar tarefa para o professor corrigir, ele as colocava no colo e passa a mão no corpo delas, inclusive nas partes íntimas. 
 
O acusado negou a procedência dos fatos, disse que trabalha desde 1989, sempre tratou com muito carinho todos os alunos, mas nunca colocou nenhum deles no colo. Ele alegou que a primeira a realizar a denúncia, inventou o caso por ser uma aluna e depois influenciou as colegas.
 
Após análise do caso, o juízo acatou a denúncia do MP, por avaliar que a narração das vítimas estava em consonância com as provas existentes nos autos. Inclusive, o relatório psicossocial apontou que todas as vítimas apresentaram relatos detalhados sobre a dinâmica dos abusos.
 
Além dos depoimentos, uma vítima de 18 anos afirmou que foi abusada há 10 anos, mas não contou na época, porque ficou com medo dos pais não acreditaram nela.