Brasil
MP que prevê aumento salarial para militares será votada por comissão do Congresso na próxima semana

Vítimas foram fuziladas por militares, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/ Facebook
Um ano depois das mortes do músico Evaldo Rosa e do catador Luciano Macedo, a operação do Exército que resultou nos homicídios continua sendo apurada, de acordo com reportagem da Agência O Globo.
As vítimas foram fuziladas por militares, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação começou ainda na manhã do dia 7 de abril do ano passado com uma incursão dos homens do Exército na Favela do Muquiço.
O Ministério Público Militar (MPM) levantou uma série de contradições e omissões nos dois depoimentos que foram prestados pelos militares sobre a ação. Um Inquérito Policial Militar (IPM) descobriu que os militares que faziam a patrulha omitiram ao próprio Exército, no primeiro depoimento que prestaram, que utilizavam um rádio transmissor apreendido com traficantes para monitorar as atividades dos criminosos na favela.
O MPM vai citar as inconsistências nas alegações finais do processo que julga 12 militares pelas mortes de Evaldo e Luciano. A previsão da Justiça Militar é de que a sentença do caso saia ainda em 2020.
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