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Bolsonaro libera auxílio a mães adolescentes, mas veta benefício em dobro para pais solteiros

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Bolsonaro libera auxílio a mães adolescentes, mas veta benefício em dobro para pais solteiros

Governo também vetou a ampliação do benefício para profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único, como motoristas de aplicativo

Bolsonaro libera auxílio a mães adolescentes, mas veta benefício em dobro para pais solteiros

Foto: Marcos Corrêa/PR

Por: Metro1 no dia 15 de maio de 2020 às 11:00

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que amplia os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600. A sanção foi publicada na edição de hoje (15) do Diário Oficial da União. Agora, o benefício poderá ser pago a menores de 18 anos que forem mães. Assinam a sanção Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Cidadania, Onyx Lorenzoni; e da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

O presidente vetou a ampliação do benefício para profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único. Algumas profissões foram especificadas pelo Congresso Nacional como aptas a receber os R$ 600 do governo, como motorista de aplicativos, vendedores porta a porta e ambulantes de praia. A alteração foi barrada sob a justificativa de que a proposta de lei feria o principio da isonomia por privilegiar algumas profissões em razão de outras. Além disso, o Executivo informou que  o Congresso não especificou qual seria a origem da verba nem o impacto do aumento de despesa nas contas públicas.

O governo também vetou a possibilidade de homens solteiros chefes de família de receberem em dobro o benefício emergencial, como já acontece com mães chefes de família. A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, justificou o veto ao afirmar que a ampliação colocaria em risco o pagamento adicional às mães solteiras, já que o Congresso não estabeleceu mecanismos para impedir que pais ausentes se colocassem como chefes de família de forma fraudulenta para receber o benefício.

Com a sanção, a lei entra em vigor. Os vetos terão de ser analisados pelo Congresso, que pode manter ou derrubar a decisão de Bolsonaro.