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Vereador Antônio Elinaldo estava envolvido com diversos crimes, diz polícia
O promotor do Ministério Público, Everaldo José Pinheiro, que faz parte da investigação que resultou na prisão do vereador Antônio Elinaldo, do Democratas, líder da oposição na Câmara Municipal de Camaçari, afirmou que as contas bancárias. [Leia mais...]

Foto: Gilberto Júnior/Bocão News
O promotor do Ministério Público, Everaldo José Pinheiro, que faz parte da investigação que resultou na prisão do vereador Antônio Elinaldo, do Democratas, líder da oposição na Câmara Municipal de Camaçari, afirmou durante coletiva na tarde desta quinta-feira (10), que as contas bancárias dos acusados foram investigadas para encontrar ligação com o crime organizado, comércio ilícito e jogo do bicho. “A ação penal foi baseada em quebra de sigilo bancário e fiscal, e fazendo o cruzamento de informações também. Ela contou com quatro etapas de interceptação de telefones, contou com busca e apreensão dos boxes onde se fazia o jogo do bicho e contou também com a transparência, já que os indiciados já haviam prestado depoimento”, explicou.
Além da prisão preventiva dos acusados, ficou determinado o bloqueio das contas correntes dos envolvidos, além do fechamento de três boxes utilizados para o jogo do bicho em um Centro Comercial de Camaçari. A delegada Débora Freitas, do Draco, afirmou que o trabalho cruzou os dados e encontrou diversas atividades criminosas. "A gente chegou a conclusão de que há vínculos entre as pessoas investigadas no ano passado, e efetivamente apontando valores patrimoniais relevantes e que também indicavam a lavagem de dinheiro. De posse disso o MP de Camaçari, tomou as providencias cabíveis junto ao judiciário local, elevando através de uma força tarefa, pedidos de prisão e outros de bloqueios de bens, bem como das contas correntes e também interdição dos boxes onde ocorria a atividade criminosa do jogo bicho. E sendo detectados outros crimes, como lavagem de dinheiro e sonegação fiscal”, explicou. O vereador, que é pré-candidato à prefeitura de Camaçari, pode ser condenado a mais de 12 anos de prisão.
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