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Revista Time inclui Felipe Neto e Bolsonaro na lista de 100 mais influentes do mundo

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Revista Time inclui Felipe Neto e Bolsonaro na lista de 100 mais influentes do mundo

Publicação destaca apoio ao presidente apesar dos números negativos e elogia influenciador por denunciar autoritarismo do governo

Revista Time inclui Felipe Neto e Bolsonaro na lista de 100 mais influentes do mundo

Foto: Montagem/Divulgação

Por: Metro1 no dia 23 de setembro de 2020 às 09:46

A revista americana Time elegeu o influenciador digital Felipe Neto e o presidente Jair Bolsonaro entre as 100 pessoas mais influentes do mundo em 2020. A lista completa foi divulgada na noite de ontem (22). Os dois são os únicos brasileiros presentes na relação.

O texto sobre o presidente, incluído na categoria Líderes, destaca os números negativos que marcam seu mandato, como os 137 mil mortos pelo coronavírus no Brasil, país que vive a pior recessão em 40 anos e enfrenta incêndios na Amazônia. Ao mesmo tempo, a revista lembra que 37% dos brasileiros o apoiam.

"Apesar de uma tempestade de denúncias de corrupção e de uma das maiores taxas de mortes por Covid-19 no mundo, ele se mantém popular com uma grande parte dos brasileiros", diz o texto, assinado por Dan Stewart, editor da seção internacional da Time. "Para a sua base, ele simplesmente não erra. Sobra para o resto do Brasil e do mundo lidar com os custos", conclui Stewart.

Bolsonaro aparece na categoria Líderes ao lado de outros 20 nomes, como Donald Trump, presidente dos EUA, Xi Jinping, dirigente da China, e Anne Hidalgo, prefeita de Paris recém-reeleita.

Já o perfil de Felipe Neto, eleito na categoria Ícones, destaca seus 39 milhões de seguidores no YouTube e 12 milhões no Twitter. O texto de apresentação, de autoria do deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), elogia Neto por usar sua notoriedade para denunciar o autoritarismo e os erros de Bolsonaro, em um gesto arriscado para sua carreira como influenciador. "Quando Felipe Neto fala, milhões ouvem. E sua voz agora politizada ressoa de forma poderosa em um país onde a democracia está em perigo", escreve Miranda.