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Prefeitura registra redução dos casos de intoxicação alcoólica; mulheres superam

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Prefeitura registra redução dos casos de intoxicação alcoólica; mulheres superam

A Prefeitura de Salvador apontou uma redução dos casos de intoxicação alcoólica no Carnaval deste ano. Até às 6h desta segunda-feira (27), foram contabilizadas 379 ocorrências por embriaguez, um decréscimo de 11,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Porém, as mulheres superam os homens no número de casos. [Leia mais...]

Prefeitura registra redução dos casos de intoxicação alcoólica; mulheres superam

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Stephanie Suerdieck no dia 27 de fevereiro de 2017 às 23:24

A Prefeitura de Salvador apontou uma redução dos casos de intoxicação alcoólica no Carnaval deste ano. Até às 6h desta segunda-feira (27), foram contabilizadas 379 ocorrências por embriaguez, um decréscimo de 11,7% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 429 atendimentos por alcoolemia. Apesar do número decrescente de foliões fazendo o uso excessivo do álcool, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda, a quantidade de mulheres que deram entrada nos módulos de assistência à saúde com o quadro de embriaguez continuam superando a de homens com os mesmos sintomas, como tem acontecido nos últimos anos. Do total, 53% dos pacientes atendidos foram do sexo feminino.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, a preferência por bebidas mais adocicadas, normalmente com maior teor alcoólico, tem contribuído para acelerar o processo de alcoolemia entre o público feminino. "As mulheres são mais afeitas à utilização de bebidas mais adocicadas, com índice de teor alcoólico muito maior que as cervejas, por exemplo. Isso faz com que elas tenham um processo de intoxicação mais rápida", declarou o gestor.

Já o médico Ivan Paiva, coordenador hospitalar e de urgência de Salvador, descartou o mito de que o organismo das mulheres seja menos resistente à exposição ao álcool que o dos homens. "Não há diferença entre o organismo masculino e o feminino no que diz respeito à recepção do álcool. A diferença está nos hábitos adotados por cada um, como a escolha da bebida. O que pode ocorrer é que o fígado daquela pessoa, homem ou mulher, que bebe com mais frequência, acaba por desenvolver uma capacidade maior de metabolizar o álcool ingerido. E claro que as bebidas mais fortes vão ter o potencial de levar o indivíduo ao estado de embriaguez com mais rapidez”, explicou.