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Caso Marquinhos: promotora quer esclarecimentos
O inquérito que analisa o caso do menino Marcus Vinícius Carvalho, encontrado morto em um cooler no areal do bairro de Itapuã, foi concluído e já está com Ministério Público. O caso, que completou quatro meses, agora é de responsabilidade da promotora de Justiça, Isabel Adelaide de Andrade [Leia mais...]

Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal
O inquérito que analisa o caso do menino Marcus Vinícius Carvalho, encontrado morto em um cooler no areal do bairro de Itapuã, foi concluído e já está com Ministério Público. O caso, que completou quatro meses, agora é de responsabilidade da promotora de Justiça, Isabel Adelaide de Andrade. Em entrevista à Metrópole, ela explicou que ainda não há uma definição sobre o caso, pois ainda faltam determinados esclarecimentos.
“Para estabelecer a responsabilidade você tem que analisar ele [inquérito] com cuidado. Já estudei ele todo, mas existem questões que eu preciso de esclarecimentos. Eu não posso adiantar ainda uma opinião definitiva, mas o que eu posso dizer é que eles está sendo analisado de forma detalhada e eu preciso dos esclarecimentos”, explicou.
O principal suspeito é o padrinho do menino, Rafael Pinheiro, acusado de ocultar o corpo do afilhado, de 2 anos. Ele responde por ocultação de cadáver, mas foi liberado do Complexo Penitenciário da Mata, após ter o pedido de relaxamento da prisão concedido pela Justiça. Agora, responde ao processo em liberdade. “Ele foi solto porque ele foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver. Acontece que ocultação de cadáver, pelo tempo que a criança passou lá, demanda a realização de alguns exames e são exames que envolvem análises clínicas e demoram também. Por outro lado, quando o inquérito foi remetido para justiça a colega que se manifestou à época entendeu que não havia ainda uma delimitação com relação a que tipo penal ele poderia responder, e se, iria responder, e que por isso era necessário que viesse aos autos os laudos”
Inicialmente, Rafael havia dito à polícia que o menino teria desaparecido no dia 14 de agosto, na feira de Itapuã. A polícia desconfiou quando ele disse que testemunhas o informaram que Marcus havia sido levado por um carro. Entretanto, nas câmeras de segurança do comércio local não foram encontradas imagens que atestassem o depoimento do padrinho. Cinco dias após o desaparecimento da criança, a polícia chegou ao local onde o corpo estava enterrado, através de um segundo depoimento do próprio Rafael Pinheiro, quando alegou que Marcus Vinícius teria sofrido um mau súbito após ingerir leite de soja, e que enterrou o corpo do garoto por medo de ser responsabilizado.
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