
Cidade
Representante de escolas particulares pede protocolo de retorno para aulas presenciais
"Não podemos puxar a régua lá para baixo, dizer: ‘só volta todo mundo junto’”, diz Wilson Abdon que defende uma retomada baseada na adequação das escolas

Foto: Reprodução
Em meio a discussões sobre a retomada de aulas presenciais em escolas particulares e públicas, o representante do Grupo de Valorização da Educação (GVE), Wilson Abdon, defendeu, hoje (15), em entrevista à Rádio Metrópole, que as escolas que têm condições de voltar seguindo os protocolos, sejam liberadas.
"Sabemos que nem todas as escolas têm as mesmas condições, sendo privada ou pública. Temos escolas públicas de estrutura maravilhosa, que facilmente poderiam voltar às aulas, e escolas públicas com dificuldades grandes, a mesma coisa nas particulares. O que nós pedimos ao governo e ao poder público desde sempre é que eles fizessem o protocolo de retorno, e que eles fiscalizem", disse Wilson. E continuou: "Não podemos puxar a régua lá para baixo, dizer: ‘só volta todo mundo junto’. Não cabe".
Nesta segunda, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), desembargador Lourival Trindade, derrubou duas liminares que garantiam a volta às aulas. A primeira, nas escolas públicas, e repetiu a decisão na Ação Civil Pública que tratava do retorno das escolas particulares de Salvador.
Assim, tanto escolas públicas baianas quanto as privadas da capital não devem retornar às atividades presenciais.
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