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Concursos para Delegado de Polícia são tema de entrevista no Metrópole Serviço

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Concursos para Delegado de Polícia são tema de entrevista no Metrópole Serviço

No contexto da pandemia do coronavírus, ela comentou também sobre a suspensão das provas e as novas datas de realização

Concursos para Delegado de Polícia são tema de entrevista no Metrópole Serviço

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Geovana Oliveira no dia 23 de março de 2021 às 16:45

A advogada criminalista Ana Cristina Mendonça falou hoje (23), em entrevista ao Metrópole Serviço, sobre os concursos na área de Delegado de Polícia. Professora de Processo Penal, ela prepara alunos para os concursos desde 1999 e dá dicas sobre o assunto também no seu perfil do Instagram, onde reúne mais de 100 mil seguidores interessados no assunto. 

No contexto da pandemia do coronavírus, ela comentou também sobre a suspensão das provas e as novas datas de realização: “Já existem algumas datas, mas são datas provisórias, na expectativa de que as coisas melhorem. A questão é se existem condições de segurança para realizar um certame deste tamanho, porque o concurso para delegado e policial em geral é um concurso que chama muitos candidatos. Geralmente, é uma disputa muito acirrada. Essa é a preocupação, será que dá pra realizar isso dentro de condições de segurança?”, afirmou ao ressaltar o deslocamento das pessoas para realizar as provas. “Se existem voos cancelados e a hospedagem nos hotéis está limitada a um percentual da capacidade, então não posso realizar um exame que atraia pessoas de outros estados em uma situação como essa. A gente tem que esperar para ver como vai ser”. 

Por outro lado, ela afirmou que a necessidade de contratação de policiais é evidente. “Esse é o contraponto. Alguma solução tem que ser dada, mas dentro da margem de segurança. Existe um déficit nessa conta que é uma limitação dos estados. No Rio [Rio de Janeiro], a última prova foi em 2012. Então tem um déficit natural do decurso do tempo”. Segundo Ana Cristina, as questões de segurança pública também são cada vez mais graves, o que demanda uma investigação mais aprimorada e consequentemente um maior aporte de pessoas.