Cidade
Sindicato dos professores sinaliza diálogo com prefeito sobre volta às aulas
Rui Oliveira disse que ainda não recebeu contato de Bruno Reis, que prometeu se reunir com a categoria
Foto: Divulgação Smed
O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, disse estar aberto ao diálogo para encontrar uma saída comum para o retorno das aulas presenciais em Salvador e aguarda o contato do prefeito Bruno Reis (DEM). Na manhã desta segunda-feira (17), o chefe do executivo municipal reclamou que apenas 15% dos professores retornaram às atividades presenciais , retomadas no último dia 03 de maio.
A APLB aprovou o estado de greve na última quinta-feira (13) e hoje pela manhã fez uma carreata em favor do retorno após a imunização completa, com a aplicação da segunda dose da vacina Oxford/Astrazeneca entre julho e agosto. “Qualquer coisa que coloque a vida em risco somos contra”, destacou Rui Oliveira. “Tem oito professores que tomaram a vacina, mas mesmo assim contraíram a Covid e estão internados. Não podemos brincar com vidas humanas. Em um mês não vai recuperar a educação”, completou.
O coordenador geral da APLB ainda lembrou que apenas Salvador e Mata de São João decidiram iniciar as aulas presenciais. “Será que os outros 415 municípios do estado estão errados e só Salvador e Mata de São João estão certos?”, questionou.
Procurada pelo Metro 1, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou, por meio de nota, que as 431 unidades de ensino foram adequadas aos protocolos sanitários, observando o distanciamento, a higiene das mãos, adotando o rodízio, os cuidados com a entrada e a saída, entre outros. A Smed considera que há um alto grau de segurança que possibilita a volta às aulas.
A nota ainda lembra que todos os professores e trabalhadores das escolas municipais foram vacinados “com o imunizante da Oxford/Astrazeneca, que, conforme comprovam vários estudos científicos, apresenta uma alta proteção (acima de 70%) cerca de 22 dias após a aplicação da 1ª dose”, diz trecho da nota.
A nota finaliza pedindo “uma conscientização da categoria tanto sobre a questão científica relativa à vacina, quanto sobre a importância de retomar as aulas semipresenciais para garantir a educação dos alunos municipais, que em grande número são oriundas de famílias em vulnerabilidade social”, finaliza.
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