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Sindicato participou de reunião com superintendência da unidade nesta terça-feira
Foto: Divulgação
Após uma decisão judicial expedida na última quinta-feira (13) obrigar os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) a suspenderem a paralisação em todo o país, os funcionários do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), conhecido como Hospital das Clínicas, se reuniram nesta terça-feira (18) com a superintendência da unidade. Na última quinta, a categoria paralisou parcialmente as atividades, alinhada ao movimento nacional, mas também por demandas específicas, como a falta de insumos e materiais de proteção individual.
Segundo o coordenador de Políticas Públicas do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado da Bahia (Sintsef-BA), Alessandro Cerqueira, mesmo com a suspensão do movimento, os trabalhadores continuam em estado de greve até que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) chame a categoria para uma reunião.
Ele ainda deu detalhes sobre a reunião com a superintendência do Hupes. "O superintendente, Dr. Antônio Carlos Moreira Lemos, diz que está tentando comprar os insumos, mas é uma questão nacional, os fornecedores vendem e não entregam. Fecham a licitação e não entregam. Cobramos a ele que fizesse um canal mais objetivo e que conseguisse alcançar os trabalhadores, para eles saberem o que está acontecendo. Ele se comprometeu a fazer uma reunião na quinta-feira para fazer esses informes e mostrar as provas das licitações. Ele pontuou várias coisas e disse que não iria inibir a gente quanto ao nosso direito de greve", relatou.
Os funcionários da Ebserh deflagraram uma paralisação nacional na última quinta-feira, mas a manifestação foi encerrada no mesmo dia após uma liminar expedida pela ministra Delaíde Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão estabelece a manutenção do percentual mínimo de 80% dos trabalhadores da área administrativa e de 100% para cada área médica e assistencial das unidades geridas pela empresa, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, em caso de descumprimento. No pedido, a Ebserh usa como justificativa a natureza essencial dos serviços hospitalares de forma geral, “mas especialmente frente à pandemia de Covid-19”.
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