Cidade
Evento veterinário fala sobre riscos de fungo transmitido por animais a seres humanos
No ano passado, foram registados 90 casos humanos de esporotricose na capital baiana
Foto: Divulgação
No mês do médico-veterinário, um evento gratuito vai tratar da emergência da esporotricose na Bahia. A organização é da Comissão Estadual de Saúde Pública (CESP) e membros da Comissão Estadual de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal (COMEEBB) e da Assessora Técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia.
Causada por um fungo, a esporotricose é uma doença transmitida na pele através de arranhadura ou ferimentos em lascas de madeiras contaminadas. Hoje os gatos são as principais vítimas e quando doentes podem passar a doença aos seres humanos. A doença é tratável e o animal jamais pode ser abandonado, pois solto se tornaria um transmissor sem controle.
De acordo com documentos da prefeitura, no ano passado, foram registados 90 casos humanos de esporotricose na capital baiana, sendo Itapuã (33 registros), São Caetano/Valéria (15 registros), Liberdade (13 registros) os distritos sanitários com mais notificações. Já em animais foram de 1.246 casos suspeitos, sendo 1.016 (81,5%) confirmados.
Para mapear a situação, desde 2018, a prefeitura de Salvador tornou obrigatória a notificação de quaisquer casos ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para registro e acompanhamento do animal doente. Seres humanos acometidos também deve notificar às Unidades de Saúde, que por sua vez irão registrar na Ficha Individual de Notificação (FIN) e encaminhar ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
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