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Especialista contesta versão da Prefeitura sobre queda de árvore

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Especialista contesta versão da Prefeitura sobre queda de árvore

Diante da morte da vendedora ambulante, Berenice Ferreira Rodrigues, conhecida como Bere, de 80 anos, após a queda de uma árvore próxima à Avenida Tancredo Neves, nesta sexta-feira (22), foi questionada a necessidade de se realizar uma manutenção adequada nas árvores da região. [Leia mais...]

Especialista contesta versão da Prefeitura sobre queda de árvore

Foto: Will Vieira/Leitor Metro1

Por: Matheus Simoni no dia 22 de janeiro de 2016 às 19:18

Diante da morte da vendedora ambulante, Berenice Ferreira Rodrigues, conhecida como Bere, de 80 anos, após a queda de uma árvore próxima à Avenida Tancredo Neves, nesta sexta-feira (22), foi questionada a necessidade de se realizar uma manutenção adequada nas árvores da região. Segundo comerciantes locais, diversas denúncias já tinham sido feitas para evitar que tragédias acontecessem. Em documento obtido pelo site Aratu Online e datado em dezembro do ano passado, um morador do bairro alertou para os problemas no local e pedia a poda de todas as árvores que passam pela extensão da passarela da Avenida Tancredo Neves, de forma "urgente".

Confira (clique na foto para ampliar):

O secretário da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) , Marcílio de Souza Bastos, afirmou que "o solo úmido e os fortes ventos" podem ter sido os fatores responsáveis pela tragédia. "A princípio, tudo indica que o fato está associado à umidade devido às fortes chuvas e o vento que acompanha a frente fria. Posteriormente, a Seman emitirá um laudo técnico informando as causa reais do tombamento da árvore", salientou o titular da pasta.

A Seman afirma que, em outubro do ano passado, já havia realizado poda preventiva nas árvores da localidade. Por meio de nota, a pasta afirmou que a Ouvidoria Geral do Município informou que "não há registro de manifestação sobre a situação da árvore no sistema Fala Salvador".

No entanto, de acordo com o meteorologista do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), Heráclio Alves, a capital baiana registrou uma velocidade média dos ventos inferior ao necessário para conseguir derrubar a árvore. Segundo ele, seriam necessários ventos médios que se aproximassem dos 60 quilômetros por hora para que isto acontecesse. Nesta sexta-feira, em Salvador, a velocidade média registrada foi de sete quilômetros, com picos que chegaram a nove quilômetros.